sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

NA FORMA DA LEI , OU ASSUMAM O AUTORITARISMO


O QUE ACONTECEU, A LEI ACABOU NO PAÍS? O PREFEITO ANUNCIA QUE O
HOSPITAL ESTADUAL PEDRO II, SERÁ O NOVO PEDRO D'OR, ESQUECERAM DE
DIZER DO  (DASA), GRUPO QUE MONTOU UM CARTEL DE LABORATÓRIOS, ESTÁ
FAZENDO A FARRA COM DINHEIRO PÚBLICO, QUEM OS COLOCOU DENTRO  DO
ESTADO?  QUEM SÃO OS DONOS?  JÁ COMPRARAM ATÉ A REDE D'OR, QUANDO FOI
FEITA A LICITAÇÃO? ONDE ESTÁ O PARECER DO TRIBUNAL DE CONTAS?
POLÍÍÍCIA FEDERAL ISSO É CRIME! ENQUANTO ISSO O HOSPITAL PEDRO II,
CONTINUA FECHADO, A POPULAÇÃO DA ZONA OESTE MORRE E ADOECE SEM
SOCORRO, AS UPAS NÃO ATENDEM, OS FUNCIONÁRIOS SÃO ESTRATÉGICA MENTE
RETIRADOS, SEM QUALQUER RESPEITO COM OS SERVIDORES PÚBLICOS, QUE
ATRAPALHAM A ROUBALHEIRA. E A FARRA  CONTINUA... QUANDO ALGUMA COISA
DA ERRADO, O GOVERNADOR OU O PREFEITO APROVEITAM PARA DIZER QUE TERÃO
QUE FAZER CONTRATAÇÃO DE EMERGÊNCIA, ESTA É A SAÍDA, PARA ENCOBRIR
DESVIO DE VERBAS E ESCONDER SUAS INCOMPETÊNCIAS, CHAMAM ISSO DE
PARCERIA, E ESTÃO SEMPRE PEDINDO AO GOVERNO FEDERAL MAIS VERBAS, O QUE
ELES FIZERAM COM OS IMPOSTOS?
:NINGUÉM VAI PAGAR PELO ATENTADO E FECHAMENTO DO HOSPITAL PEDROII?
NINGUÉM VAI PAGAR AOS SERVIDORES POR LHES ROUBAREM O IASERJ? NINGUÉM
VAI PAGAR POR NÃO CUMPRIREM A LEI DO PLANO DE CARREIRA DOS SERVIDORES
DA SAÚDE? NINGUÉM VAI PAGAR PELAS MORTES OCORRIDAS EM ANGRA,NO MORRO
DO BUMBA E NA REGIÃO SERRANA?  QUE PAÍS É ESSE? QUE OS GOVERNANTES
VIVEM ESPERANDO QUE ACONTEÇA UMA TRAGÉDIA PARA SE DAR BEM, ONDE ESTÃO
OS CONCURSOS PÚBLICOS? ELES SERVEM PARA ACABAR COM ESTE DESVIO DE
VERBAS E EMPRESAS QUE A TODOS OS DIAS APARECEM, SEM QUALQUER
EXPLICAÇÃO, OBSERVEM: TOESA, FACILITY, VP, BR, TRADI, NAVELI,
DINAMICA, MOSCA , VIGO, TRUST, GUELLI, ECO, CIENTÍFICA LAB, DASA, TCI,
LIDO E OUTRAS E OUTRAS .
LABORATÓRIOS QUE COMPÕE O MONOPÓLIO DA DASA, ALGUNS ESTÃO A MUITO
TEMPO SUGANDO O SERVIÇO PÚBLICO SERVIÇO, POLÍCIA FEDERAL INVESTIGUE.
DASA E SEU MONOPÓLIO:
1- LÂMINA
2-FRISCHIMANN AISENGART
3-IMAGE MEMORIAL
4-ATALAIA
5-EXAME
6-LAB PASTER
7-ALVARO
8-LAVOVOSIER
9-BRONSTEIN
10-PASTER
11-MED LABOR
12-CIENTÍFICALAB
13-MED IMAGE
14-CEDIC
15-UNIMAGE
16-DIAGNÓSTICO DA AMÉRICA
17-DELBONI AURELIANO
18-CEDILAB
19-CDPI
JÁ COMPROU O LABORATÓRIO SÉRGIO FRANCO E A REDE D'OR, SERÁ QUE É QUEM
VAI COMPRAR O PEDRO II, CAMUFLADO DE QUALQUER OS ?
ALGUÉM NOS SOCORRA!

É O FIM DA CONSTITUIÇÃO


CABRAL PODE TUDO NESSE ESTADO NEGRO, INCLUSIVE A BURLA DE LEIS, E NÃO PRECISA EXPLICAR O INCÊNDIO MENTIROSO, QUE SERVIU PARA EXPULSAR OS SERVIDORES DE CARREIRA QUE LUTAM PELO PCCS , LEI 3948/02, E DENUNCIAVAM OS CURRAIS ELEITORAIS ESTABELECIDOS NO GOVERNO, VÁRIAS DENUNCIAS FORAM FEITAS PELOS FUNCIONÁRIOS E PELO SINDSPREV. ELES NÃO VÃO PRECISAR EXPLICAR ISSO? TRÊS OUTROS INCÊNDIOS ACONTECERAM EM UM PRASO INFERIOR A TRÊS MESES, O ÚLTIMO COM DERRAMAMENTO DE PRODUTO TÓXICO E INTERDIÇÃO TOTAL DO ESTACIONAMENTO, TAMBÉM DENUNCIADO AO M.P. PELO SINDSPREV 
TODOS VIRAM QUE NADA ACONTECEU AO PRÉDIO OU A SUA ESTRUTURA,  ERA SÓ TROCAR O TRANSFORMADOR QUEIMADO, QUE POR SINAL, TINHA SIDO TROCADO A TRÊS DIAS, PELA EMPRESA NAVELE QUE TAMBÉM PRECISA EXPLICAR MUITA COISA,  INCLUSIVE, COMO CHEGOU AO ESTADO? QUEM É O SEU DONO? E O QUE AFINAL ELA FAZ?   PARECE QUE CONTRATARAM UM INCENDIÁRIO, TODA VEZ QUE O GOVERNO É SUSPEITO LOGO TUDO PEGA FOGO, FOI ASSIM NO PEDRO II, NO IASERJ, NO CEASA, NO DEPÓSITO DE CARROS DA POLÍCIA CIVIL, VEM ACONTECENDO NO MUNICÍPIO COM O SEU PARCEIRO PAES, DO MESMO PARTIDO,ALI FOI O SAARA, A CIDADE DO SAMBA E OUTROS QUE NÃO LEMBRO.
A MUNICIPALIZAÇÃO DO PEDRO II É ILEGAL, OS CONSELHOS NÃO CONCORDARAM, E SEGUNDO A LEI FEDERAL 8142/90, O GOVERNO DO ESTADO PODE TER O REPASSE DE VERBAS DO SUS EMBARGADO, É A MESMA LEI QUE DETERMINA A IMPLANTAÇÃO DO PCCS DOS FUNCIONÁRIOS DA SAÚDE, ALGUÉM JÁ DEVERIA TER SIDO PRESO PELO DESVIO DESSA VERBA, JÁ QUE A LEI NO ART.3º DIZ QUE O REPASSE DE VERBAS É FEITO DE FORMA REGULAR E AUTOMÁTICA. SE A MUNICIPALIZAÇÃO ACONTECER, NÃO PRECISAREMOS MAIS DE DEPUTADOS, VEREADORES, SENADORES, MINISTÉRIO PÚBLICO, SÓ OS EXECUTIVOS PARA NOS EXECUTAR, UMA DITADURA PROPOSTA POR PARTIDOS POLÍTICOS, POR ISSO QUEREM QUE OS MANDATOS SEJAM DOS PARTIDOS, NÃO DOS CANDIDATOS. NINGUÉM VOTA EM PARTIDO, QUEM FAZ O PARTIDO SÃO OS CANDIDATOS, O VOTO NO PARTIDO SERVE PARA PERPETUAR OS GRANDES CACIQUES DA POLÍTICA, PORQUE SABEM QUE PODEM CONTINUAR A FAZER ESTAS ILEGALIDADES.  OLHEM !  O QUE ACONTECEU NA FRANÇA, NO EGITO E AGORA NA LÍBIA, ESTAMOS DE SACO CHEIO TAMBÉM.            
 

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

SEM PALAVRAS

Modernização do Hospital Pedro II, no Rio, custará mais de R$ 80 milhões 

Segundo a Prefeitura, obras deverão ser concluídas em 2012.
Unidade de saúde foi interditada após incêndio em outubro do ano passado.


Com previsão de um investimento acima de R$ 80 milhões, a Prefeitura do Rio publicou no Diário Oficial desta quinta-feira (24) a licitação para a modernização do Hospital Pedro II, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio.
A unidade de saúde, que era administrada pelo governo do estado, sofreu um incêndio em outubro de 2010, quando precisou ser fechada. Após o incêndio, a administração da unidade passou a ser da Prefeitura.

O projeto de modernização do hospital conta com a reformulação dos dez andares. De acordo com a prefeitura, após as obras, que devem ser concluídas em 2012, o hospital passará a ter sete salas de centro cirúrgico, além de 70 leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e Unidade Intermediária.

Ainda está previsto um Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) com 17 leitos e duas salas de cirurgia. Ao todo, serão 198 leitos para internação, nove consultórios para urgência e emergência, cinco salas para parto normal e duas para parto cirúrgico.

A reforma da unidade de saúde contemplará ainda o acesso a deficientes físicos. Segundo a Prefeitura do Rio, o hospital beneficia cerca 390 mil moradores do bairros de Santa Cruz, Paciência e Sepetiba, todos na Zona Oeste do Rio.

PortalG1

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Privatização mascarada da saúde

O movimento contra a privatização dos hospitais administrados pela Prefeitura do Rio convida para ato em defesa da saúde. Vamos dizer NÃO a privatização da saúde pública!

Nesta sexta-feira dia 25/02 a partir das 12:00 horas, os sindicatos de servidores da saúde, usuários, conselheiros de saúde e o movimento popular do Rio farão ato público para exigir o cancelamento imediato da licitação, na qual a Prefeitura do Rio pretende escolher Organizações Sociais (OS) para administrar os principais hospitais e postos de saúde da cidade. A manifestação acontecerá em frente ao Centro Administrativo da Prefeitura do Rio (Piranhão).

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Documento “Contra fatos não há argumentos que sustentem as Organizações Sociais no Brasil”


No Rio de Janeiro, do total de mais R$ 500 milhões gastos pela Secretaria Estadual de Saúde só com medicamentos e material médico-hospitalar para hospitais e UPAs em 2009, 13,7% correspondem a compras feitas sem licitação, sob a alegação de que eram aquisições emergenciais. Por causa disto, o governo pagou um preço mais alto pelos produtos. [...] O levantamento, feito com base em dados do Sistema Integrado de Administração Financeira Para Estados e Municípios (Siafem), por meio de notas de empenho de 2009, mostra que a secretaria dispensou a licitação em compras que somam R$ 81.116.902. Entre os produtos que constam da lista de compras emergenciais estão um antibiótico, um anticoagulante, um analgésico e até gaze usada em curativos, todos adquiridos a preços muito acima dos normalmente cobrados no mercado. Em novembro do ano passado, a Secretaria de Saúde comprou - sem licitação - o antibiótico levofloxacino 5 miligramas, em bolsa de 100 mililitros, por R$ 19,20 a unidade. Dois meses antes, numa concorrência pública, a prefeitura de Porto Alegre havia pagado R$ 10,86 pelo mesmo produto. O estado do Rio pagou 77% a mais. No mesmo mês, o frasco de 10 mililitros de dipirona sódica 500 miligramas saiu a R$ 0,90 para a Secretaria. Em junho do mesmo ano, o medicamento - na mesma apresentação - custou R$ 0,37 para a Prefeitura de Maringá, no Paraná. [...] Enquanto o percentual de compras sem licitação da Secretaria de Saúde é de 13,7%, em outros estados a situação é bem diferente. No Paraná, segundo a Secretaria de Saúde, foram 5%. Em Pernambuco, apenas 2%. No Rio Grande do Sul, a Secretaria informou que desde 2007 não dispensa licitação em nenhuma compra de material e medicamentos. Todas as compras feitas pela Secretaria foram autorizadas pelo então subsecretário de Saúde, Cesar Romero Vianna Júnior. Ele foi exonerado depois do escândalo de superfaturamento no contrato de manutenção de carros de combate à dengue. César Romero é primo de Verônica Vianna, mulher do secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes..

- "O médico Carlos Mauricio Medina Gallego deixou a Colômbia para se tornar um empreendedor de sucesso no Rio. Além da cirurgia plástica, sua especialidade são as licitações. Desde 2003, durante o governo Cesar Maia, até 2010, já na gestão Eduardo Paes, empresas e instituições que ele representou receberam cerca de R$ 147 milhões com contratos de prestação de serviços para a prefeitura e colecionaram suspeitas de irregularidades [...] recentemente Gallego voltou suas atenções para o Programa Saúde de Família, uma das prioridades do atual governo. E, no início deste ano, venceu mais uma: presidindo a organização social Associação Global Soluções em Saúde, Gallego assinou um contrato de R$ 25 milhões para gerir o programa por dois anos na área do Centro.

FÓRUM DA SAÚDE

Hospital Souza Aguiar esta pronto pra ser fechado

Ontem, para completar meu Domingo de Sol a beira da piscina fui presenteado com umas mordidas caninas. Como com o perigo de raiva não se brinca fui eu atras de vacinação anti tetânica e anti rábica. Destino: Souza Aguiar. Um dos principais Hospitais publica da cidade, em pleno centro Carioca.
Cheguei ao local as 19:55. Do lado de fora do “Pronto Atendimento Adulto” havia uma porção de gente sentada, e a porta de entrada estava fechada com um segurança do lado de dentro. Perguntei ao mesmo se ali era o atendimento e ele respondeu positivamente, porem eu precisaria esperar do lado de FORA da sala de espera ate que eu fosse chamado. O próprio segurança chamava quem esperava do lado de fora pelas especialidades que haviam disponibilidade (Ortopedia e Oftalmologia). Somente quase meia hora depois apareceu uma médica na porta e perguntou as pessoas da fila o que cada um tinha. E assim fui encaminhado ao guichê de atendimento.
Nome, Nascimento, Endereço, Telefone. Carteira de identidade em algum momento foi requerida. Se eu quisesse ser Dom Pedro II não haveria qualquer empecilho. E assim fui encaminhado ao segundo andar para a sala de sutura. Onde havia 2 enfermeiros fazendo absolutamente nada. Não por opção própria, mas é que não havia nenhum médico para prescrever procedimentos e assinar os prontuários. De 20:30 ate as 21:30 chegaram diversos pacientes. Queda de motocicleta (3), Corte na mão pro briga no bar, corte profundo de faca no braço, idosas necessitando de eletrocardiograma. Todos a espera de algum médico, os enfermeiros nesse meio tempo haviam puxado o bonde deles para sabe-se lá onde.
Quando finalmente fui atendido por um medico esse me prescreveu o obvio tratamento: Antirrábica e Antitetânica e me encaminhou para uma sala junto a entrada do hospital. La fui prontamente atendido e tomei minha bateria de agulhadas. Ultimo passo, ficar por ali durante uma hora, aguardando no saguão do hospital para ver se não haveria alguma reação à medicação tomada.
E ai me ficou claro porque o segurança mantinha as pessoas do lado de fora. Porque o mesmo saguão que é a “recepção” é onde pacientes já atendidos esperam pelo próximo atendimento, ou aguardam para serem liberados. Falta portanto um local apropriado para servir de recepção de fato. Também nesse local era vedado que acompanhantes ficassem com os pacientes a não ser que estes estivessem incapacitados.
Mas os problemas do hospital vão muito alem do atendimento caótico. Infelizmente a bateria do meu celular acabou e não pude tirar mais fotos. Mas a do saguão mostra as manchas no forro. Em toda saída de ar condicionado do local pode se ver extensas manchas de fungos e mofo. Não me espantaria em saber que o sistema de ar condicionado não tem a limpeza dos dutos em dia. As portas que levam as salas de atendimento estão TODAS velhas e caindo aos pedaços. As cadeiras de roda do hospital são deploráveis assentos de metal sobre 4 rodas. As macas idem. Nos corredores há portas e divisórias não usadas encostadas pelos cantos. A mangueira de incêndio, velha e mal enrolada na caixa de emergência que já não tinha mais o vidro da porta. O Banheiro do saguão (somente havia um por gênero) estava encharcado, sem papel higiênico e sem papel para secar as mãos.
A conclusão é que o Souza Aguiar esta pronto para fechar. É vergonhoso que um dos principais Hospitais da cidade do Rio de Janeiro se encontre em estado tao deplorável. O minimo que se espera de um Hospital é um ambiente limpo e organizado, e esse não é nem de longe o caso. Mofo e Fungos no forro do hospital é um atestado de descaso com o cidadão que depende do atendimento médico da rede publica. A prefeitura tem MUITO que fazer nessa área para chegar a níveis mínimos de qualidade. Vergonhoso.



CAOSCARIOCA

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Movimento contra a privatização de hospitais suspende leilão e marca novo ato para dia 25/02

O movimento contra a privatização dos hospitais administrados pela Prefeitura do Rio conquistou uma importante vitória, garantindo a suspensão do leilão, que aconteceria nessa sexta-feira (18/02), no Centro Administrativo da Cidade Nova (Piranhão) para a escolha das Organizações Sociais (OS) que passariam a administrar as emergências dos principais hospitais e postos de saúde da cidade. A vitória foi conquistada graças à pressão do movimento popular que constituiu a Frente de Luta Contra a Privatização da Saúde do Rio de Janeiro e à concessão de uma liminar aos sindicatos dos Médicos e dos Enfermeiros.
Mesmo com a suspensão, as entidades que formam a Frente, entre elas o Sindsprev/RJ, realizaram a manifestação em frente ao Piranhão, para mostrar que não aceitarão a prvivatização da saúde pública no município. Novo protesto foi marcado para o dia 25/02, quando a Prefeitura do Rio pretende realizar o leilão. Ações com pedido de liminar foram movidas por outras entidades sindicais e conselhos profissionais.

A liminar

A liminar concedida pelo juiz da 8ª Vara de Fazenda Pública, Renato Lima Charmaux Sertã, é parcial. Ela impede que as empresas vencedoras da licitação — que estava marcada para essa sexta-feira, mas foi adiada para o próximo dia 25 —, assinem contrato com o município. A liminar não suspende, no entanto, a realização da concorrência: se, ao final do processo, a prefeitura vencer judicialmente, poderá realizar a contratação das escolhidas, que não poderão ter o nome divulgado até o julgamento do mérito da ação.

Privatização coloca em risco gratuidade

As Organizações Sociais (OS) são constituídas por grupos particulares, daí a entrega dos hospitais e postos significar a privatização dos mesmos. A privatização via OS coloca em risco o atendimento gratuito à população, como já acontece em São Paulo. A entrega de hospitais a Organizações Sociais (chamadas lá de OSCIPs)  está há muito tempo em curso. Em dezembro último, a Assembléia Legislativa paulista aprovou projeto, sancionado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), que acaba com a gratuidade em 25% dos atendimentos de alta complexidade na rede hospitalar pública estadual, gerida por organizações sociais.
Quando elas foram implantadas naquele estado, o governo paulista também afirmava que não haveria privatização e nem prejuízos para a população usuária do Sistema Único de Saúde (SUS). A secretaria municipal de saúde vem fazendo reuniões com médicos dos hospitais municipais e postos de saúde, passando a idéia de que a privatização trará o melhor dos mundos para essas unidades. 

Prefeitura do Rio desrespeita Lei 5026/09 e publica edital nº 01/2011 para contratação das Organizações Sociais

Como antecipou a reportagem do Jornal O Globo, de 06/02/11, a Secretaria Municipal de Saúde tornou pública esta semana a intenção de entregar às Organizações Sociais (OS) a gestão das emergências dos hospitais Souza Aguiar, Miguel Couto, Salgado Filho e Lourenço Jorge e os PAMs de Del Castilho e Irajá. A sessão pública está prevista para ocorrer no dia 18/02/11, às 14 h, na sede da Secretaria, na Rua Afonso Cavalcante, 455 – 7º Andar, sala 701, na Cidade Nova. Na ocasião, serão recebidos e abertos os envelopes com as propostas técnicas e econômicas dos interessados.
Tal medida caracteriza-se como uma total afronta à Lei Municipal 5.026/09, que permite a terceirização apenas nas unidades criadas a partir da entrada em vigor da referida lei, no Hospital Municipal Ronaldo Gazolla e nos Programas de Saúde da Família. Trata-se de uma tentativa absurda de licitar o que é próprio da atividade estatal, ou seja, a prestação do serviço público de saúde, consubstanciada na própria gestão das unidades eleitas para este fim.
Vale ressaltar que atividade fim está sendo colocada à disposição de particulares, colidindo frontalmente ao permitido pela Constituição Federal, que prevê a participação privada de modo puramente complementar, limitando-se apenas a colaborar com a prestação do serviço público de saúde.
Não restam dúvidas do total desrespeito aos Princípios Constitucionais basilares da legalidade e moralidade, incorrendo a Secretaria Municipal de Saúde em evidente desvio de finalidade, pois, nitidamente, pratica atos contrários à própria Lei aprovada e sancionada pela Câmara Municipal, bem como à Constituição Federal de 1988, desviando completamente do seu fim maior, nesse caso, o interesse público.
SinMed - 11/2/2011

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Ato contra privatização dos hospitais da Prefeitura do Rio é nesta sexta-feira


16/02/2011


Por Olyntho Contente
Da Redação do Sindsprev/RJ

Foto de Fernando França em passeata da Saúde de 2009

Servidores municipais, usuários, conselheiros de saúde, representantes do movimento popular e de conselhos profissionais estarão participando de um ato público nesta sexta-feira (18/02), a partir do meio-dia, no Centro Administrativo da Prefeitura do Rio (Piranhão). A manifestação está sendo convocada pela Frente de Luta Contra a Privatização da Saúde no Rio de Janeiro. O objetivo do ato é barrar a licitação prevista para acontecer no mesmo dia e local para a escolha das Organizações Sociais (OS) às quais o prefeito do Rio, Eduardo Paes, quer entregar as emergências de quatro grandes hospitais municipais e postos de saúde.

Visitas aos hospitais

As OS são constituídas por grupos particulares, daí a entrega dos hospitais e postos significar a privatização dos mesmos. A privatização via OS coloca em risco o atendimento gratuito à população, como já acontece em São Paulo. A entrega de hospitais a Organizações Sociais (chamadas lá de OSCIPs)  está há muito tempo em curso. Em dezembro último, a Assembléia Legislativa paulista aprovou projeto, sancionado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), que acaba com a gratuidade em 25% dos atendimentos de alta complexidade na rede hospitalar pública estadual, gerida por organizações sociais.

Quando elas foram implantadas naquele estado, o governo paulista também afirmava que não haveria privatização e nem prejuízos para a população usuária do Sistema Único de Saúde (SUS). A secretaria municipal de saúde vem fazendo reuniões com médicos dos hospitais municipais e postos de saúde, passando a idéia de que a privatização trará o melhor dos mundos para essas unidades.

Mobilização

A Frente de Luta Contra a Privatização da Saúde do Rio de Janeiro está realizando assembléias e visitas aos hospitais ameaçados de privatização. As reuniões e visitas são sempre às 7 horas e já ocorreram nos hospitais Salgado Filho (segunda-feira),  Souza Aguiar (terça), Miguel Couto (hoje) e amanhã no Hospital Lourenço Jorge. No Hospital Francisco da Silva Telles (antigo PAM Irajá), serão realizadas assembléias hoje (16) e amanhã (17), ambas às 11 horas.

Será elaborada carta aos parlamentares sobre as ilegalidades e inconstitucionalidades da entrega dos hospitais às OS, convocando-os a participar do ato do dia 18 e da audiência do dia 17, em Brasília, com a ministra Carmem Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre a inconstitucionalidade de projetos que privatizam a saúde.

Privatização é ilegal

A entrega das unidades às OS é ilegal, pois a lei 5.026, aprovada em maio de 2009 pela Câmara de Vereadores só permite o uso de organizações sociais no programa de saúde da família e em novas unidades. Além disto é inconstitucional, já que verbas públicas serão administradas por grupos privados.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Dia 18, grande ato contra privatização de hospitais do município do Rio

A Frente de Luta Contra a Privatização da Saúde no Rio de Janeiro, criada nessa quinta-feira (10/02), no auditório do Sindsprev/RJ, convoca servidores municipais, usuários, conselheiros e todo o movimento popular para um ato público no próximo dia 18, a partir do meio-dia, no Centro Administrativo da Prefeitura do Rio (Piranhão). O objetivo é barrar a licitação prevista para acontecer no mesmo dia e local, para a escolha das Organizações Sociais (OS) às quais o prefeito do Rio, Eduardo Paes, quer entregar as emergências de quatro grandes hospitais municipais.

Visitas aos hospitais

A Frente aprovou ainda, como parte da luta contra a implantação das OSs, a mobilização da categoria, com visitas, sempre às 7 horas da manhã, aos hospitais que podem ser atingidos pelo projeto privatista do prefeito Eduardo Paes: na próxima segunda-feira, 14/02, Hospital Salgado Filho; na terça-feira, Souza Aguiar; na quarta-feira, Miguel Couto; e na quinta-feira, Lourenço Jorge. Além disto, será elaborada carta aos parlamentares sobre as ilegalidades e inconstitucionalidades da entrega dos hospitais às OSs, convovando-os a participar do ato do dia 18 e da audiência do dia 17, em Brasília, com a ministra Carmem Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre a inconstitucionalidade de projetos que privatizam a saúde.

Ampliar a Frente

Foi decidido, ainda, ampliar a Frente, com a participação de todos os segmentos da saúde (estadual e federal), também atingidos por várias formas de privatização, processo que irá se aprofundar com a MP 520, editada pelo presidente Lula, no final do seu mandato, e que cria uma empresa privada para gerir os hospitais federais. Serão convocados, também, sindicatos de outras categorias e parlamentares. À reunião dessa quinta-feira compareceu a deputada estadual Janira Rocha (PSOL-RJ), que estará presente no ato do dia 18 e nas visitas aos hospitais. Ela colocou seu gabinete à disposição da luta contra a privatização da saúde. O gabinete do vereador Paulo Pinheiro (PPS) também esteve representado pelo assessor Orlando Roberto Dias.

Nova reunião

Uma nova reunião da Frente de Luta Contra a Privatização da Saúde no Rio de Janeiro, para definir detalhes das visitas e do ato público no Piranhão, foi marcada para a próxima segunda-feira, às 16 horas, no auditório do Sindsprev/RJ (Rua Joaquim Silva, 98-A, Lapa). Na ocasião serão dados, ainda, informes sobre as medidas judiciais cabíveis para impedir a entrega dos hospitais às OSs.

Canto da sereia
A secretaria municipal de saúde vem fazendo reuniões com médicos dos hospitais municipais e postos de saúde, passando a idéia de que a privatização trará o melhor dos mundos para essas unidades. A verdade é que a privatização beneficia apenas grupos particulares, colocando em risco a estabilidade do servidor. Coloca também em risco o atendimento gratuito à população, como acontece em São Paulo.
A entrega de hospitais a Organizações Sociais (chamadas de OSCIPs, em São Paulo)  está há muito tempo em curso. Em dezembro último, a Assembléia Legislativa paulista aprovou projeto, sancionado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), que acaba com a gratuidade em 25% dos atendimentos de alta complexidade na rede hospitalar pública estadual, gerida por organizações sociais. Quando elas foram implantadas naquele estado, o governo paulista também afirmava que não haveria privatização e nem prejuízos para a população usuária do Sistema Único de Saúde (SUS).
Sindsprev

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Sindenfrj aciona Justiça contra privatização das emergências do município

O Sindicato dos Enfermeiros do Rio vai entrar na Justiça para impedir que a Prefeitura entregue o controle de emergências de quatro grandes hospitais da cidade a organizações sociais que já controlam postos do Programa de Saúde da Família. As unidades atingidas são o Souza Aguiar (Centro), Salgado Filho (Méier), Miguel Couto (Gávea) e Lourenço Jorge (Barra). A proposta também prevê a gestão de dois postos de saúde (PAMs Del Castilo e Irajá) pelas OSs.

Batizada pelo secretário municipal de Saúde, Hans Dohmann, de Programa de Emergência e Urgência de Pronto Atendimento, a medida foi anunciada sob a alegação de que agilizará o atendimento e evitará a falta de especialistas. O primeiro a ser atingido será o Miguel Couto, provavelmente a partir de junho.

No meio sindical, a medida causou indignação. A presidente do Sindenfrj, Mônica Armada, lembra que a lei municipal 5.026/2009 (das OSs) só permite a gestão de organizações sociais no Programa de Saúde da Família e em novas unidades. Segundo ela, a aprovação da lei, em maio de 2009, causou polêmica e ocorreu sob protestos de servidores da saúde e da educação.

- Por causa da pressão do funcionalismo e das entidades que os representam, a Prefeitura recuou em alguns pontos para conseguir aprovar o projeto. Entre eles o que proíbe a transferência de gestão de unidades antigas para organizações sociais. Logo, repetiremos a pressão e acionaremos a Justiça para impedir mais essa investida contra a saúde pública.

Mônica lembra também que as contratações pelas OSs vão preterir os aprovados no concurso de 2008.

Alô MPE!!!

Prefeitura entregará setores de 4 hospitais e 2 PAMs a organização social, para agilizar atendimento e evitar falta de médicos

O GLOBO 05/02/11- As organizações sociais (OS), hoje responsáveis por administrar e contratar pessoal para os 28 postos do Programa de Saúde da Família no Rio, ampliarão sua atuação no setor. Uma delas ficará a cargo da gerência e do atendimento nas emergências dos quatro grandes hospitais da prefeitura: Souza Aguiar (Centro), Miguel Couto (Gávea), Lourenço Jorge (Barra da Tijuca) e Salgado Filho (Méier). Além deles, dois PAMs (Del Castilho e Irajá) serão incluídos no projeto de terceirização das emergências. O programa é uma tentativa da prefeitura de reorganizar o sistema, para agilizar o atendimento a pacientes e evitar a falta de especialistas.  

CONTINUE LENDO


"O Sérgio Côrtes inventou a FIOTEC e o Hans a Organização Social".

 DE ONDE VEM A GRANA PARA A "ORGANIZAÇÃO SOCIAL" PAGAR OS SALÁRIOS ? QUAL A FONTE DA RECEITA DESSAS "ORGANIZAÇÕES" ? QUEM SÃO SEUS CONTROLADORES ?

domingo, 6 de fevereiro de 2011

HOSPITAL PEDRO II FECHADO PARA BALANÇO (???)

COLUNA DA BERENICE SEARA ( JORNAL EXTRA 05/02/11 )

reprodução

O Hospital Pedro II, ao que parece, não tem data para reabrir. Depois de sofrer um incêndio em 14 de outubro, a secretaria estadual anunciou que a unidade ficaria seis meses fechada - apenas para a primeira reforma ser feita nos três primeiros andares, fora outros seis mais acima.Depois disso o Governador Sérgio Cabral teve uma idéia melhor: jogou o pepino no colo do prefeito Eduardo Paes.

Assim foi e, desde então, nada mais. A um requerimento de informações de um certo parlamentar, a Casa Civil limitou-se a dizer que... um grupo de trabalho vai gerenciar a transferência.

Apenas isso: não há datas ou sequer projetos de obras para reabertura daquele que já foi o maior hospital da Zona Oeste - terra fundamental na eleição de Paes.

GOVERNO MALDITO

 TEMOS UM GOVERNO QUE NÃO SE INCOMODA COM A DESGRAÇA DO POVO. QUE PARA
CONSEGUIR SUAS PRIVATIZAÇÕES , TERCEIRIZAÇÕES, FUNDAÇÕES PRIVADAS
INCONSTITUCIONAIS,  QUALQUER DESTES ARTIFÍCIOS PARA GANHAR DINHEIRO, É
CAPAZ  DE QUALQUER COISA, JÁ DESTRUIU  O IASERJ, HOSPITAL SÃO
SEBASTIÃO, O HOSPITAL PEDRO l l  AGORA É O DA VEZ , JÁ VEM TENTANDO
PRIVATIZAR ESTE HOSPITAL A VÁRIOS ANOS, CONTRARIANDO O ART. 37 DA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL.   A LUTA DOS SERVIDORES É QUE VEM IMPEDINDO,
QUEREM IMPLANTAR UM CENTRO DE ORTOPEDIA SÓ PARA PODER DESVIAREM VERBAS
PARA VÁRIAS EMPRESAS, INCLUSIVE , EMPRESAS  INVESTIGADAS PELO
MINISTÉRIO PÚBLICO , O POVO NÃO QUER UM CENTRO ORTOPÉDICO PARA
SATISFAZER O SONHO DE CONSUMO DESTE SECRETÁRIO, QUER UM HOSPITAL QUE
TENHA TODOS OS ATENDIMENTOS, SEM CURRAIS DE EMPREGO ,NEPOTISMO, SEM
DESVIO DO DINHEIRO PARA TERCEIROS, AO INVÉS DE SER USADO DIRETAMENTE
PARA O POVO, PEDIMOS QUE  INVESTIGUEM    POIS O SINDSPREV JÁ HAVIA
DENUNCIADO AO MINISTÉRIO PÚBLICO VÁRIOS OUTROS A ",CIDENTES": PEQUENOS
INCENDIOS, DERRAMAMENTO DE PRODUTO TÓXICO NO ESTACIONAMENTO, COMO
EXPLICAR A INTERDIÇÃO DA GARAGEM, SEM QUE HOUVESSE QUALQUER
INVESTIGAÇÃO, OU PELO MENOS INFORMAÇÃO SOBRE ELA.
O SECRETÁRIO SÉRGIO CORTES VEM SENDO DENUNCIADO PELA IMPRENSA POR
VÁRIAS ILEGALIDADES, FOI ARROLADO NA ALERJ EM AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA
EXPLICAR VÁRIOS FATOS, INCLUSIVE SOBRE ESTES PEQUENOS ACIDENTES
DENUNCIADOS PELO SINDSPREV.   INSATISFEITO COM A PERGUNTA DO
REPRESENTANTE DA GLOBO SOBRE A FRAUDE DOS REMÉDIOS,  O GOVERNADOR
DISSE QUE 80 MILHÕES ERAM QUANTIAS  IRRISÓRIAS,  VIVE FALANDO EM
PREGÃO ELETRÔNICO COMO SE TODOS NÓS FOSSEMOS IDIOTA, E COMO SE A GLOBO
NÃO TIVESSE PROVADO EM SUAS REPORTAGENS QUE O PREGÃO ELETRÔNICO É
FALHO, TALVEZ SÓ UM INSTRUMENTO PARA LIVRAR DE FISCALIZAÇÕES, FALA A
TODO MOMENTO NO FILME TROPA DE ELITE, PARA FAZER PROPAGANDA POLÍTICA
DE SEGURANÇA, SE O FILME TROPA DE ELITE TIVESSE SIDO VISTO ANTES DAS
ELEIÇÕES, SER´QUE SERIA" ELEITO "
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, PEDIMOS QUE RETIRE ESSES DITADORES QUE
COMEÇAM A APARECER NOVAMENTE OU ENTÃO ENTREGUE OFICIALMENTE A ELES O
CETRO E A COROA

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Capitão Bombeiro é preso por enviar SMS para o secretário de Saúde "SÉRGIO CÔRTES".

Foi publicada no último boletim reservado do CBMERJ (27/01/2011) a punição de 12 DIAS de PRISÃO do Cap BM Lauro Botto, por reivindicar, através de uma mensagem de texto (SMS) enviada ao secretário Sérgio Côrtes, tratamento JUSTO aos verdadeiros BOMBEIROS que hoje estão subordinados à Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil.

O anacronismo dos regulamentos disciplinares dos militares estaduais ainda permite que tais situações como essa ocorram, ao arrepio do que preconiza a Constituição Cidadã de 1988. Militares Estaduais do Rio de Janeiro (BBMM/PPMM) têm limitados direitos garantidos constitucionalmente e sequer têm respeitado seu direito a livre manifestação do pensamento.
E parece que a partir de agora o ex-tenente médico demissionário, ex-futuro ministro da saúde e investigado pelos ministérios públicos estadual e federal, secretário Sérgio Côrtes, começou a revelar a nova maneira de lidar com as legítimas reivindicações da tropa: PRISÃO!
O Capitão Lauro Botto foi candidato a Deputado Federal(PV/RJ) nas últimas eleições e atualmente é suplente à uma vaga na Câmara dos Deputados, onde tramita o projeto de criação de um piso salarial para bombeiros e policiais de todo o país (PEC 300), sendo o referido oficial BM um dos maiores entusiastas da matéria no estado do Rio de Janeiro. Desde o ano de 2007, o Cap Lauro Botto participa de movimentos reivindicatórios legítimos e pacíficos e, apesar de sua ficha disciplinar ser livre de qualquer advertência ou punição, já fora transferido de quartel por 5 vezes no últimos 03 anos.
Enquanto isso, continua o desrespeito às funções constitucionais do Corpo de Bombeiros Militar do Rio de Janeiro (UPA/SAMU/RecCadáveres), continua o desrespeito à escala remuneratória dos militares estaduais (Op.Dengue, UPA, SAMU, "Boi-Lambeu", "350,00",...), continuam a perceber o PIOR SALÁRIO DO BRASIL, continua o desrespeito à paridade de vencimentos entre ativos e inativos do CBMERJ, continua a enorme insatisfação da tropa com o governo que declaradamente discrimina os BBMM, continuam sem Rio Card (auxílio-transporte) todos os Bombeiros do Rio de Janeiro e continua em um crescente sem fim a desmotivação de 99% dos "Homens de Cáqui" do CBMERJ.
E quem vai PRESO é o Capitão...


FONTE

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Medidas da Alerj para afastar o povo não impedem protesto na posse de deputados





Nem mesmo o vergonhoso esquema de segurança montado pela Alerj — que cercou aquela casa legislativa para impedir a entrada da população em suas galerias — evitou que servidores públicos, representantes de movimentos sociais, estudantes, sindicatos, associações de moradores da zona oeste e pacientes do Hospital Estadual Pedro II cobrassem, nessa terça-feira (1/01), solução urgente para os graves problemas de saúde, educação, moradia, emprego e infra-estrutura. Na posse dos 70 novos deputados estaduais, os manifestantes também exigiram a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a saúde estadual e em todos os 92 municípios do Estado do Rio.
Com faixas, cartazes e um carro de som, parte expressiva dos manifestantes que compareceram à porta da Alerj nessa terça-feira é da base de apoio à deputada estadual Janira Rocha, diretora licenciada do Sindsprev/RJ eleita em outubro de 2010. Além das cercas de metal, os trabalhadores foram impedidos de se aproximar das escadarias da Alerj por soldados do batalhão de choque da PM. “Para impedir a nossa entrada, alegaram que era uma posse para os parlamentares e que o espaço era restrito, o que é inaceitável para uma casa que se diz ‘do povo’. Vimos aqui para exigir moradia às famílias de Nova Sepetiba [zona oeste] e uma CPI da saúde para investigar desvios de verbas, responsabilizar os governos pelo sucateamento das unidades e fechamento de hospitais, como aconteceu com o Pedro II”, afirmou o diretor do Sindsprev/RJ Gilberto Custodio de Mesquita.
Mobilização popular
“É importante prestarmos atenção porque estamos num momento muito difícil para o país. Aqui no Rio a Alerj tentou aprovar a privatização da saúde através das fundações, o que não podemos aceitar. A população tem que sair às ruas e o mandato da companheira Janira deve estar  atrelado aos movimentos sindical, social e de trabalhadores informais das ruas do Rio”, completou o também diretor do Sindicato Julio Cesar Tavares.
Coordenador do Sindsprev Comunitário nos KMs 32 e 34, em Nova Iguaçu, Antonio Oliveira de Andrade protestou contra o que classificou de mentira. “Em 2010 muitos dos que estão tomando posse hoje estiveram nas comunidades pedindo voto, mas agora proíbem o povo de chegar até nas escadarias. Continuaremos cobrando o que é nosso, como o direito à saúde, à educação e uma solução para o desaparecimento de mais de 400 crianças no Estado do Rio nos últimos anos. Vamos cobrar mais empenho da nova legislatura. Com Janira temos certeza de que essa luta vai avançar mais, pois o mandato dela é nosso também”, disse.
Coronel da Policia Militar (PM), Paulo Ricardo Paúl protestava com um grupo de policiais, cobrando apoio dos novos deputados a um novo piso salarial da categoria, previsto na PEC 300, e a uma CPI para investigar e responsabilizar as autoridades governamentais pelas tragédias ocorridas nas recentes chuvas. “Todo ano é assim. Morre muita gente e ninguém é preso ou punido. Foi assim nas tragédias de Angra dos Reis, do Morro dos Prazeres, do Morro do Bumba e agora da região Serrana. As autoridades têm que responder por sua omissão”, explicou ele, enquanto distribuía panfletos com pedido de apoio à proposta.
Manifestantes que se revezavam no carro de som criticaram duramente o aumento de 62% que, em dezembro de 2010, os deputados federais deram a si próprios, medida que já está causando um efeito cascata em diversas assembleias legislativas e câmaras municipais país afora. Outra dura crítica foi dirigida ao governo Dilma (PT) por sua resistência em dar um aumento maior ao salário mínimo.
‘Queremos moradia, saúde e educação’


Servidor da educação no município e militante do Sindicato Estadual dos Profissionais em Educação (Sepe-RJ), Jalmir Gomes da Silva lembrou as reivindicações não atendidas da categoria. “Além de salários dignos, queremos o descongelamento do Plano de carreira dos servidores, que é lei mas não foi cumprido, o fim da terceirização e a abertura de concurso”.
“A saúde do povo do Rio e sobretudo da Zona Oeste está esquecida. Nosso povo está morrendo. O Hospital Rocha Faria já não agüenta mais. Exigimos medidas urgentes dos novos deputados. Queremos moradia, saúde e educação. É isso o que queremos”, falou a diretora do Sindsprev/RJ e servidora da saúde estadual, Clara Fonseca, que criticou a instalação, na Alerj, de um posto para recolher doações às vítimas das chuvas na região serrana. “É uma farsa montar posto de doação porque a Alerj tem dinheiro para enviar doações por conta própria e, se quisesse ajudar de verdade, já teria feito”.
Participaram da manifestação em frente à Alerj moradores de Nova Sepetiba, dos KMs 32 e 34 (Nova Iguaçu), Vila Aliança e Morro do Estado (Niterói). Entre as entidades presentes, além do Sindsprev/RJ, enviaram representantes o Sepe-RJ, Conlutas – CSP, PSOL e PSTU. 


TEXTO:SINDSPREV